top of page

De que me vale a janela sem a vista?

Mas foi o racional quem lhe deu o sentimento: a janela incorporou a vista e deixou de ser mera moldura ao olhar, para ser a aura da presença

humana, a extensão significativa do horizonte e da imaginação. O visual ganha contornos reais, fantásticos, ficcionais e até mesmo eróticos, dependendo de quem olha, do que se olha, ou de quem é olhado.

Nem mesmo as paredes do prédio ao lado, na selva de pedra das grandes cidades, conseguem abater a fabulação criativa do olhar que enxerga vistas, pelo dom da arte literária, como se o autor estivesse debruçado sobre a janela da alma.

Especificações

Autoria: William Haverly Martins

bottom of page